-Alguém me perguntou.
E na hora de responder eu engasguei.
É claro que sei meu nome...
Mas será que dizer o nome basta?
Fiquei pensando.
Se disser meu nome, sobrenome e apelido,
a cidade, a rua, a casa em que eu moro,
as pessoa podem até achar que me conhecem.
Só que não vão saber das coisas que eu penso,
das comidas de que eu gosto,
dos sonhos que eu tenho,
dos segredos que eu não conto.
Não vão saber o principal...
Meu nome, meu apelido, meu endereço não dizem,
de verdade, quem sou eu.
7 comentários:
Realmente, não é o nome ou onde você mora que diz quem você realmente é... Fiquei analisando e percebi que a maioria das pessoas que convivo sabem bem pouco sobre mim!
Belo blog, mas uma dia, diminua a imagem prá ficar boa no template, não sei se é porque infelizmente tenho que usar IE, mas o blog é ÓTIMO viu?!
Beijo
É verdade sua reflexão... Impressionante e que li algo sobre isso agorinha mesmo. Um texto simples , filosófico e quem nem aparenta assim, logo de cara, ter o peso que tem. Parabéns e sucesso!
LINDO!
Instigante e reflexivo.
muito bom!
Muito legal esse post, Charlinho!
Sua reflexão é bem interessante...
Pois é, por mais que saibam coisas da gente como nome e sobrenome, nunca irão saber de verdade quem nós somos. Acho que às vezes até nós mesmos não sabemos quem somos...
Só Deus sabe mesmo...
Beijosss
Essa é uma pergunta deveras filosófica e de difícil conceituação. A resposta então...
A gente é o que a gente gosta.
O nome é apenas para identificação.
Ótimo texto
Oi Charles
Gosto desse texto seu...Pois o tema da identidade muito me interessa.Stuart Hall, um jamaicano, é quem fala com maestria sobre essa temática. Chega a dizer que na pós-modernidade não temos uma identidade fixa e sim fragmentada, ou seja, não sabemos quem somos. Em cada situação que se apresenta, também apresentamos uam identidade.
Muito bom
Parabéns!!!
Gerald
Postar um comentário